segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

SONETO DO QUE ME DESTE


SONETO DO QUE ME DESTE
De tudo que me deste
Guardei todos os medos
Guardei tua carência
E todos os segredos

De tudo que me deste
Guardei toda amplitude
Os teus olhares vagos
Também teus gestos rudes

Guardei os desabores
E os tantos desamores
Guardei as nostalgias
E tuas noites frias

Por fim guardei tuas dores
Guardei você em mim até o nosso fim!
(Adriano Hungaro) 

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