segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Saudade...



Saudade...

O tempo foge pelas frestas da janela
Que esconde a face do dia
Que precede a noite das horas mortas
Que ressuscitam lembranças
Saudades de risos e lagrimas
De um lugar chamado longe
Onde você ficou para sempre
A saudade não foge com o tempo
São pequenas as frestas da janela
E muito grande a bagagem dela
Tranquei a porta, perdi a chave
Junto com ela a coragem
De banir a saudade
Companheira de viagem
Que não quis ficar contigo
Na estação do adeus

(Alexsimas) 

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